quarta-feira, 4 de junho de 2008

G7

MEMBROS DO G7 DEFENDEM INCLUSÃO DE PAÍSES EMERGENTES


Por Paul Carrel
ESSEN, Alemanha (Reuters) - A China reuniu-se com o Grupo dos Sete países mais industrializados do mundo (G7) para negociações sobre a economia mundial no sábado, marcando na prática uma expansão do clube, que poderá vir a admitir outras potências econômicas emergentes para quase dobrar de tamanho.
O ministro das Finanças alemão, Peer Steinbrueck, que preside a reunião do G7 em Essen, na Alemanha, acredita que os tradicionais gigantes econômicos do mundo não podem mais realizar acordos eficazes sem a participação de outros países.
O G7 atualmente tem como membros Alemanha, Estados Unidos, Japão, Grã-Bretanha, França, Itália e Canadá. A Rússia faz parte do grupo chamado G8, que geralmente discute questões políticas. Steinbrueck disse na sexta-feira que a Rússia deveria participar ativamente de todas as negociações do G7.
"Não faz sentido que a Federação Russa não seja um membro integral", disse em entrevista à imprensa.
"Há muitos assuntos que não podem ser discutidos sem o importante mercado emergente de países como China, Índia, África do Sul, Austrália, para mencionar uns poucos", disse ele. "Acho que deveríamos incluí-los na mesa."
"Não é um processo formalizado, mas em minha opinião, esta reunião do G7-G8 será expandida a fim de incluir esse grupo, e como membros integrais", acrescentou Steinbrueck.
Entretanto, não houve menção à expansão do grupo na declaração divulgada depois da reunião de sábado, e Steinbrueck não voltou à questão na entrevista coletiva final.
Os pedidos para que o G7-G8 seja reformulado estão aumentando desde a virada do século, com o crescimento acelerado de economias como a da China --que ultrapassou a Grã-Bretanha e se tornou a quarta economia mundial-- e a da Índia.
Na sexta-feira, representantes de cinco países de fora do grupo --Brasil, China, Índia, México e África do Sul-- reuniram-se com ministros das Finanças do G7 para um jantar de trabalho.
Os países do G8 respondem por 44 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) global, mas por menos de 14 por cento da população mundial. Um G8-mais-cinco responderia por cerca de 70 por cento do PIB mundial e 56 por cento da humanidade.
OPINIÕES VARIADAS
A primeira-ministra alemã Angela Merkel refutou sugestões no ano passado de que o G8 deveria incluir novos membros. No mês passado, ela prometeu fomentar "novas formas de diálogo" com países como Brasil, China e Índia.
O primeiro-ministro britânico Tony Blair apóia a expansão do G8.
Em maio passado, Blair criticou a "disparidade desesperadora" entre os problemas e as instituições mundiais, e pediu uma reforma da Organização das Nações Unidas, Fundo Monetário Internacional, Banco Mundial e G8, frisando a importância de aumentar o grupo com cinco novos membros.
A expansão do clube não é popular entre todos os membros.
O ministro das finanças francês, Thierry Breton, disse na sexta-feira que a opinião de Steinbrueck refletia "seus sentimentos pessoais".
"Ele é o atual presidente, e acho que não é ilegítimo que ele expresse suas visões pessoais", disse Breton à imprensa. "Sou membro do G7 e não falo de minhas visões pessoais."

http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,AA1452648-5602,00.html

Comentário: A reportagem publicada mostra que o grupo G-7 poderá vir a admitir outras potências econômicas emergentes para quase dobrar de tamananho , acredita-se que o G-7 nao pode mais realizar acordos eficazes sem a participação de outros países .Há muitos assuntos que não podem ser discutidos sem o importante mercado emergente de países como a China,Índia ,áfrica do Sul ,Austrália e etc.Os pedidos para a reformulação do grupoestá aumentando desde que houve um crescimento acelerado de econômias como a da Cina que ultrapassou a Grã-Betanha que um dos membros do grupo .

Um comentário:

Anônimo disse...
Este comentário foi removido por um administrador do blog.